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    BlogGoverno quer 20% das barragens com painéis solares flutuantes

    Governo quer 20% das barragens com painéis solares flutuantes

    Painéis solares fazem baixar a fatura dos consumidores

    João Pedro Matos Fernandes, ministro do Ambiente e da Transição Energética, traçou nesta segunda-feira um novo objetivo para fazer multiplicar por mais de nove a energia solar em Portugal. Em suma, o objetivo é passar de menos de 1 GW para 9 GW, até 2030. Além de ocupar pelo menos 20% das 50 maiores barragens do país que já produzem eletricidade com painéis solares fotovoltaicos flutuantes. E até já fez as contas, à área necessária é de 11 500 hectares.

    “Se para produzir 1 MW fosse preciso 1,5 hectares de painéis solares estaríamos a falar de 7,6 GW nestas 50 albufeiras. Ou seja, quase a diferença entre o que temos hoje e o que queremos ter em 2030”, referiu o ministro. “Fica aqui o compromisso. Será considerado em primeiro lugar a produção de eletricidade a partir de fonte solar com painéis flutuantes”. Apesar das legislativas de outubro, o ministro parece estar confiante numa reeleição e anunciou para o final de 2020 a realização de um leilão para a utilização destes planos de água de albufeira, que são públicos.

    Para os consumidores são boas notícias, garante Matos Fernandes. “Todos estes projetos vão refletir-se numa baixa dos preços da energia. Produzir eletricidade renovável tem um preço inferior ao custo de mercado. O preço ainda é muito marcado pelas fontes fósseis, que são mais caras”.

    António Mexia, CEO da EDP, confirma. “Sem as energias renováveis tínhamos hoje uma fatura energética mais elevada. Na última década são menos 300 milhões”. Além disso, “a tendência de futuro tem a ver com a complementaridade e hibridização das tecnologias renováveis”.

    A EDP quer misturar diferentes fontes de energia renováveis. Por outro lado, isso só passou a ser possível a partir desta segunda-feira, com a publicação em Diário da República do Decreto-Lei que permite “o licenciamento de unidades de produção em centros eletroprodutores preexistentes, que utilizando diversa fonte de energia renovável, não requeiram aumento de capacidade de injeção […] sem onerar os consumidores de novos investimentos em infraestruturas de rede”.

    Já na barragem do Alqueva, a EDP quer ver entrar em operação em 2020 quase 11 mil painéis fotovoltaicos flutuantes. A nova central ocupará quatro hectares da albufeira. Com uma potência instalada de 4 MW e uma produção anual estimada de 6 GWh. Será suficiente para abastecer um quarto da população dos dois municípios da região (Portel e Moura).

    “O que temos é um ecossistema com solar fotovoltaico, com a hídrica com bombagem, com mais sistema de armazenamento com baterias. A associação de duas renováveis e armazenamento, usando uma infraestrutura e a ligação à rede que já existe. É um passo para testar soluções de futuro”, disse Mexia. Em conclusão, isto confirma que a empresa está a avaliar a associação de eólico com solar, com custos que conseguem competir no mercado.

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