Nas últimas décadas, o consumo de energia mundial cresceu de forma avassaladora. Este crescimento deveu-se, essencialmente, a dois fatores: um primeiro relacionado com o rápido desenvolvimento de países em desenvolvimento, que facilmente adotaram o nosso nível de consumo de energia; e, um segundo, com o atingir de um novo e elevado patamar de consumo de energia dos países denominados desenvolvidos, por meio da produção industrial, transportes aéreos, marítimos e terrestres, edifícios de serviços, comércio e habitação,

Chegados a este “novo” patamar de consumo de energia global, constatou-se que, mesmo com a publicação de legislação distinta para os novos equipamentos a utilizar (mais eficientes em todas estas áreas), o consumo não estabilizou ou diminui, o que reforça o problema real e grave que enfrentamos pela sustentabilidade do planeta, que necessita de ações urgentes.

Todo o desenvolvimento vivido nas últimas décadas foi fundamentalmente alicerçado em energias fósseis, o que provocou a emissão massiva de gases com efeito de estufa, como é o caso do CO2. Surgiu, assim, um problema à escala global de alterações climáticas, que se não for parado e invertido rapidamente, provocará uma catástrofe para toda a Humanidade. Aqui, já não se falará de países, sejam eles desenvolvidos ou em desenvolvimento. Aqui falamos de um problema à escala global com o qual todos, como Humanidade, temos que lidar.